Blogger Template by Blogcrowds.

242 dias

Há oito meses, definitivamente, o rumo mudou.
.
Há oito meses percebi que o amor é melhor que a paixão.
.
Há oito meses o recanto de minha solidão passou a ter companhia.
.
Há oito meses não rio mais sozinho.
.
Há oito meses não verto lágrimas sem ter quem as enxugue.
.
Há oito meses me armei para a guerra e venho batalhando.
.
Há oito meses lamentei as perdas, em meio a maior dentre todas as celebrações.
.
Em oito meses esperei o momento para homenagear meu amor com esses oito versos.
.
Meus PARABÉNS!

Orgulho e Preconceito




"Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente." (Orgulho e Preconceito)
.
Nunca vi o filme, mas depois dessa frase tenho certeza que será um dos primeiros que procurarei ao chegar na locadora.

O garoto no convés


Também de John Boyne. Narrativa progressiva, simples e também instigante. Livro comprido para aqueles que como eu não suportam o fato de uma bela narrativa ser contada em pouco mais de cem páginas.
.
Em mim fica marcado o fato de a realidade no mar ser muitas vezes abusiva, literalmente. Pena perceber que esta não é uma realidade exclusiva dos mares, mas também é presente no mundo dos homens terrestres.
.
Espero que ninguém sofra os mesmos abusos que sofreu o pequeno John Jacoob Turnstile.

O menino do pijama listrado


A obra é de John Boyne. E, ratificando as críticas publicadas nas costas do livro, a estória é simples e empolgante. Beirando a perfeição. Talvez, senão fosse a construção muito elaborada das frases de Bruno - que parece ser mais de um adulto do que de uma criança que é - o livro seria realmente perfeito, contudo, o desfecho da obra compensa todos os deslizes do autor.
.
Recomendo a todos que querem sair um pouco do mundo atual, e se reportarem até os horrores da Segunda Grande Guerra, para se apaixonarem pelos personagens, e chorar a crueldade dos crimes nazistas.

O tal do "armário"

Uma grande amiga discursou em seu blog sobre "armário". Creio que não haja a necessidade por explicar o sentido do termo empregado. Registro abaixo o trecho em nossa homenagem, e fica a minha queridíssima amiga meus sinceros votos e considerações, carregadas de carinho e admiração.
.
"Sendo assim me orgulho dos meus amigos... que optaram não ficar no 'armário', enfrentaram tudo e todos em busca da felicidade...!!!" (R. Martingil)

A estes, meu muito obrigado!

Confesso que fiquei muito surpreso com a recepção. Não seria por menos, uma vez que minha decisão por viver um amor "fora dos padrões", e a consecutiva saída de Cachoeiro deixou até os mais incrédulos de cabelos em pé.
.
Ficar 3 dias em Cachoeiro - em ocasião do feriado - desencadeou em mim uma gama de sensações. E a supresa foi uma das louváveis.
.
Sinceramemente, não esperava tantos sorrisos e mãos estendidas. O que pode ser um sinal bomo - na melhor das hipóteses -, ou uma ilusão - na pior das hipóteses. Contudo, isso não vem ao caso no momento.
.
Foi gratificante ter retornado, mesmo que por uns poucos dias. E não poderia deixar de dizer muito OBRIGADO a todos que me proporcionaram tantas alegrias.

E ele se foi

"Tinha outra coisa também. Eu havia acabado de ser excomungada, afastada, banida, exilada, seja lá como for que você queira chamar. Se Ray tivesse querido manter sua fé e ficar na cidade... eu teria sido um fantasma para ele, uma filha que ele amava, mas não podia reconhecer. E era reconfortante, de um modo frágil, cheio de perda, saber que Ray tinha decidido manter o amor vivo em sua imaginação e partir. É isso o que as pessoas por aqui são forçadas a fazer se não são fortes o suficiente para viver sem um tipo de fé, ou fortes o suficiente para se posicionar contra e mudar todo um sistema ou derrubar uma igreja. E, de qualquer maneira, quem de nós é tão forte assim? Não os Nickles, com certeza."
.
Eis o contexto: Nomi, a personagem viveu a tristeza de saber que sua irmã fugiu com o namorado, a mãe saiu de casa inexplicavelmente, e por fim, seu pai dividido entre a fé fundamentalista (menonita) que tinha e a realidade de sua filha "fora dos padrões", decide também sair de casa.
.
PS: Não os Buchards com certeza...
.
PS²: Livro - "Uma bondade complicada" - Miriam Toews

Sobre Cachoeiro


É como voltar à cidade que marcou a infância de um senhor: Saudade dos tranquilos dias, misturado com a certeza de que esta não é mais seu lugar.

Não mais um

Muitos sorrisos escondem a tortura que marca o ser humano por dentro. É expressamente proibido demonstrações de fraqueza ou dor. Sentimentos não serão tolerados dentro do universo robótico, por isso, os sorrisos são costumeiramente falsos.
.
Histórias. Algumas são trágicas, outras, apenas tristes. No entanto, não faz muita diferença, todas devem dar lugar à ilusão de "vidas felizes". Na bandeira do sistema que reduz pessoas à rôbos se lê: Seja quem queremos que seja, e terás lugar assegurado. De indivíduos passaram a serem massas, com direito à suportar todos os abusos e humilhações, com uma condição: sorriso no rosto.
.
Só não está em poder do grande Opressor o controle de barrar as lágrimas sutis, carregadas de revolta e dor, que rolam dos olhos dos sofredores. Choro que passa despercebido pelos corações frios. Lágrima que, quem sabe, não se transformará num oceano de atitudes.
.
PS: Espero sinceramente que um dia cada um deixe de ser apenas mais um!

Auto-compaixão

Cabe-me primeiramente explicar o significado da palavra: "O psicoterapeuta Gerard van den Aardweg afirma que autocompaixão é uma atitude típica de falta de maturidade, pois a pessoa centra todas emoções sobre si. O que era compaixão, ou seja, sofrer com a outra pessoa, torna-se sofrer por si mesmo."
.
O famoso "coitadim de mim". Sofre por conta própria. Lastima suas atitudes e rumos. Comportamento neurótico quando ignorado. Talvez seja essa uma boa definição do que tem acontecido ultimamente.
.
O que de fato surpreende é a auto-compaixão que muitos impõem. Utilizando da chantagem emocional, tentam - em todas as áreas e oportunidades - produzir um sentimento de sofridão. Uma catarse que tenta mudar os rumos de minhas escolhas pessoais.
.
Infatilidade, pois pirraça quem faz é criança. E como ser adulto, não dou ouvidos à apelos que atingem o emocional - que consideram ser uma fraqueza -, pois só procura resolver uma tristeza que julgam que "tenhamos".
.
Auto-compaixão é diagnósticada em muitos pacientes, mas particularmente é a primeira vez que vejo pessoas tentando produzir essa neura em outros. Digo que continuarão frustados.
.
Resta-me a esperança que saibam ler, pensar e dicernir essas palavras, para que não me considerem apostata da fé, da família e dos amigos. E que entendendo, finde com as atuais - e as futuras - tentativas de produzirem sofrimento, onde este não existe.
.
PS: Para aqueles que sabem ler, um pingo é letra, portanto, entederão aqueles que dessa forma se portam.


O que falta é tempo, não idéias. Aguardando para postá-las.

Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial