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Das mentiras

Niterói, 28 de agosto de 2011

Há quem consiga mentir. Eu não.

Não que seja o mais verdadeiro de todos os homens. Eu simplesmente não sei mentir “direito”.

O ditado passado de avó à neto “mentira tem perna curta” se aplica necessariamente a mim. Posso dizer que não tenho a melhor memória do mundo, e, enquanto se mente, é bom que a memória seja memória de elefante. Dúvidas de que minhas mentiras realmente têm pernas curtas?

Não que também eu nasci para a verdade, sendo a verdade é um valor divino ou um imperativo categórico. Eu apenas nasci com pouca memória.

Ou talvez, nasci com uma predisposição de ter prazer no desvelamento das verdades que encubro.

O que Freud falaria disso?

1 Comment:

  1. Anônimo said...
    o mais difícil é ser verdadeiro consigo próprio. Olhar pra dentro de si, se amar e se aceitar como um Ser perfeito...não essa "perfeição" vulgar de formas... mas uma perfeição que se encaixa com a FINALIDADE da sua própria existência. Tudo aquilo que os sentidos nos mostram é ilusão, todos os pensamentos que afligem a alma são vaidades. A espiritualidade não é deste mundo, ideologias são formadas por mistificadores que buscam inspiração em pessoas livres para manipular os escravos das suas próprias vaidades (sejam eles teístas ou não). O caminho que leva a verdade começa na admissão de não poder expressa-la.

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