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Amor, o Subversivo

Pode ser que esta palavra, subversivo, não seja comum no vocabulário de muitos, por isso, me permitam explica-la.
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Ser subversivo é se fora do padrão, ser diferente daquilo que é estabelecido, é um transtorno, é revolta, principalmente no sentido moral.
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Muitos foram os subversivos que passaram por essas bandas, e em geral, o seu protesto era contra a força opressora de seu tempo. Quem nunca ouviu dizer de John Lennon e sua voz profética melodiada na música "Imagine"? Temos também o pastor negro do sul dos EUA, Luther King... Ele sim era um sonhador. Não podemos esquecer do senhorzinho de óculos redondos, formado em direito, conhecido como Mahatma Gandhi, que libertou seu povo do tirano inglês. Por que não Dalai Lama em sua luta pela paz em Taiwan, ou Dietrich Bonhoeffer, pastor luterano, no seu conflito contra a religião oficial da Alemanha, o Cristianismo Nazista?
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Todos eram subversivos. Todos estavam a frente de seus compatriotas e pagaram alto preço pela sua subversidade. Contudo, o maior dos subversivos é o AMOR. E quem mais para ilustrar o amor do que Jesus, o Carpinteiro de nazaré?
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Este era subversivo, e o amor que pregava também era revoltante. O amor está fora de nossos padrões há milhares de anos. Amor de ser humano para ser humano, independente de sexo ou etnia, ser humano para com a natureza, ser humano para com os animais, para com os povos, para com o conhecimento... Todos estes são subversivos.
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O amor incomoda, não importa a maneira que ele se manifeste. O amor destrói a sociedade, coloca abaixo a religião, desmistifica os discursos, ridiculariza a política. O amor rompe o próprio homem, este ser que ama. O amor parace ser totalmente contrário à humanidade, quando ela é a única que pode torná-lo praticável.
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Subversido, de todos, o amor é o mais destruidor da ordem, o mais revoltante. Ou o amor derruba toda a sociedade baseada em números e lucros, destruindo as religiões - sejam elas quais forem -, e matando todos os deuses, ou nunca conseguiremos dar as mãos e sermos um único povo, do qual nunca deixamos de ser, por mais que assim parecesse.
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Utopia! Porém, os poetas sempre viveram disso.

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