Segue a estória:
"O ano não se sabe mais, por ter se passado há muito tempo atrás. Sabe-se que era a época dos castelos fortificados, dos nobres cavaleiros, e das guerras corpo a corpo.
Era uma Catedral. No centro da cidade. Gárgulas a protegiam e as orações dos sacerdotes mantinham afastado os maus espíritos. Abóbadas embelezavam o teto do santuário, e altas torres faziam vigias nas laterais. Ela se erguia imponente. Todos que por ela passavam mantinham suas cabeças curvadas em sinal de respeito e temor.
O alto clero estava reunido. Crucifixos de ouro, anéis de pedras preciosas, trajes em púrpura. Sorrisos sombrios, olhos compenetrados, corações altivos. O momento era extremamente delicado, exigindo a presença do Pontificiado.
Um réu. Sentado diante do inquisitor. Olhos fitando o nada. Mãos pouco suadas. Coração disrritmado. Uma espera mortal. A respiração se interrompe enquanto a sentença não é lida em voz alta.
Com o documento na mão, o inquisitor do Santo Ofício lê a sentença em voz alta: O réu está condenado à fogueira, e a morte eterna por zombar da Santa Igreja e blasfemar contra o Santo Espírito, pecado dos quais não há perdão. E que através desse ato público, todos tenham conssentimento da sériedade de ser feliz sem cumprir com as ordenças dos santos de Deus, de ser livre sem que o clero liberte, de pensar sem que Sua Santidade, o Papa, dê a devida permissão, e de amar fora dos preceitos da tradição. Todos estes pecados são abomináveis a Deus, portanto, todos que assim procederem receberão a mesma condenação.
Com os olhos fitos no nada, cabeça um pouco pendida, o réu sai carregado pelos cavaleiros da presença dos Santos, preparado para seu destino, sabendo que uma hora haveria de encarar seu final.
E foi assim, o fogo consumia o réu, e de sua fumaça saía a mensagem de que não se podia ser feliz e ao mesmo tempo, ser a felicidade contrária ao santo dogma. Mas talvez, quem estava presente na execução nunca tenha entendido assim."
Mas isso é via de regra?
O que nos faz pensadores? O que nos faz livres? O que nos faz felizes?
Lembro-me da máxima profetizada por ZÉ RAMALHO:
Vida de gado, povo marcado é povo feliz...
Busco, no momento é o que me resta, a busca - sincero comigo e com o mundo...
Linda postagem amigo.
O que nos faz livres? Nã sei responder, mas talvez possa ser a busca pela liberdade, porque no fundo, não sei bem, creio que nunca seremos totalmente livres.
Com toda a certeza o que resta de fato é a busca, sim, ela que nos cosumirá todos os dias.
só resta a corrupção e o sistema...
o que vc é disso tudo?
meio, parte ou fim?
"O socialismo é bonito, o comunismo é legal, a anarquia é interessante, mas nos convém seguir o capitalismo, afinal de contas, o mundo é capitalista e o dinheiro é prazeroso."
Fruto do sistema.... só resta se posicionar em qual lugar dele vc está!
PS: Não convém posicionar em nenhum destes lugares