Que vida é passageira, fumaça que logo se dissipa, isso não é novidade para ninguém. Contudo, quando a morte, essa terrível assombração dos homens, leva aqueles que nos são queridos, esse breviedade da vida se torna alvo de reflexões.
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Ontem me deparei com a morte de uma companheira de infância de certa amiga minha, e tudo o que minha amiga sabia me dizer era: precisamos viver a vida, porque quando menos esperamos, somos convocados para o além.
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Nessas horas tudo vem a tona. Pensamentos, atitudes, relacionamentos e tudo mais que faz parte da vida de um ser humano diariamente. O problema está em que quanto tudo rui, nós só conseguimos pensar no que poderíamos ter feito antes de nos despedirmos.
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Seguindo o conselho do sábio de Eclesiaste: Como meu pão, bebo meu vinho, e vivo com a pessoa amada de minha mocidade. Faço isso, antes de minha hora chegar. Pois, quando enfim vier, de nada me arrependerei.
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Vida abundante a todos...
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PS: Amigo Kierkegaard, que dorme belo e profundo sono, é difícil escrever uma linha cada dia, mas estou me esforçando. Abraços.