UFF, 20 de maio de 2010
Realmente o livro é apaixonante! O Retrato de Dorian Gray inovou a literatura inglesa, criticou os costumes da alta sociedade de Londres, imortalizou Oscar Wilde. Em quase 300 páginas foram impressos em letras garrafais a paixão intensa do autor.
Nessas páginas Dorian surgiu como um menino inocente, imaculado, narcisicamente belo; nelas o pintor, Basil Hallaward, se apaixonou por Dorian e toda sua arte ganhou vida e encanto; nelas também, Lorde Henry Wotton teve um novo discípulo para ensinar seu hedonismo.
O acaso trouxe a amizade aos três. E no momento em que ela passou a existir algo misterioso enviou juntamente uma maldição. Dorian se perderia para sempre. Sua alma sai de seu corpo e povoa o retrato; os papéis se invertem. Dorian se banha na beleza, mas ela o faz refém. Por ela é corrompido e dela não consegue escapar. Sua deusa foi sua ruína!
A vida de Dorian foi fantástica, mas sua morte, memorável. Dorian Gray morreu no séc XIX, porém, seu espectro continua encarnado: seu nome: O Retrato de Dorian Gray