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Da imaginação

Niterói, 19 de fevereiro de 2010


Este é um texto que escrevo com certo deleite e com intenso desejo de que muitos, senão todos, que aqui me refiro venham a ter conhecimento destas linhas, e de que a partir delas possam vir a imaginar mil fantasias, a fim de polemizar o que digo.

Vamos aos personagens: Diretoria institucional das ilustres comunidades religiosas e seus vários líderes agregados. Os acontecimentos: incrível fertilidade imaginária na elaboração de contos de fada da vida alheia.

Ao que dizem os fatos, existe um profundo florescer de pensadores no meio dessa comunidade. No entanto, trata-se de pensadores que, semelhante às crianças, usam da imaginação para tornar seu mundo mais belo, e por que não, divertido. Os pensadores, também conhecidos como “servidores” da igreja de Cristo, sentem um gostinho bem docinho em suas bocas quando olham para alguém ou algo e sua incrível imaginação, à lá “fantástico mundo de Bob”, produzem quadros da realidade tão condizente com o fato em si, como os quadros de Picasso. E, como não fosse o bastante, tal inocente imaginação, costumeiramente, causa reboliço entre eles, aponto de os pensadores, depois de muito pensar, ou melhor, imaginar, decidirem se reunir em sua bela toca para tratar dos assuntos ditos reais e de extrema urgência.

Geralmente os assuntos tratados na toca são tão cheirosos quanto esterco, e tão necessários quanto um zero à esquerda. Todavia, lá estão eles, sempre bondosos, sempre puros, sempre conversando e preocupados com a ordem em seus ninhos. Pena não revelarem aos seus súditos seus reais propósitos e objetivos. Após suas tagarelices, a reunião dos incríveis pensadores termina e se inicia a tão pacífica “caça as bruxas”. Digo para que tenham cuidado, senão podem acabar como vítimas da Santa Inquisição.

Contudo, querido leito, afirmo que não se desespere, pois se trata apenas de imaginação, o que sabemos que é típico das crianças. Porém, não se deixem enganar pelas auréolas em cima de suas cabeças, afinal, os santos costumam ser de barro, e quando o milagre é mirabolante, o santo desconfia.

Por fim, viva a imaginação! E que se dane todo o resto. Copio aqui as palavras impressas na bandeira dos pensadores.

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