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Do suicídio

Niterói, 01 de Fevereiro de 2010




Como toquei rapidamente neste assunto no post anterior, achei por bem me aprofundar neste.

Vamos as estatísticas: "O departamento de saúde dos Estados Unidos estimou que pelo menos 30% do suicídio entre os jovens seja cometido por gays e lésbicas. O Departamento indica que 30% ainda é o mínimo que se pode afirmar. É um número bastante alto considerando que os homossexuais constituem apenas 5% do número total de jovens. Portanto um jovem homossexual está pelo menos 6 vezes mais suscetível ao suicídio do que um jovem heterossexual. Especialistas estimam que pelo menos 40% desses suicídios tenham ligações diretas com crenças religiosas, em especial, o cristianismo." (Dados: HHS - United States Department of Health and Human Services)
Fatos são fatos, e contra eles a argumentação é se não em grande parte, toda inútil. Muitos LGBT se matam, ao que observo, por não suportarem um número tão grande de pessoas queridas e conhecidas não expressarem outra coisa a não ser palavras repressivas, taxativas, humilhantes e agressivas. Se não fosse suficiente, são insultados se cometerem suicidio, recebendo outros adjetivos como covarde, fraco, doente.
De fato, muitas vezes, este que vêem na morte a única saída apresentam fraqueza e covardia. Mas ora, que haveria de suportar todo um mundo ruindo sob seus pés, e todos os cosmos desabando em sua cabeça? Quem haveria de suportar quando só lágrimas de desespero correm dos olhos, e os lábios só dizem palavras desconexas em meio ao choro?
Cito o filósofo Sêneca que se dirige ao seu amigo Lucílio: "Ainda queres o que desejava a tua ama de leite, o preceptor, a tua mãe para ti? Não compreendes ainda quanto de mal desejavam? Oh! Quão contrários nos são os desejos daqueles que nos são caros! E tanto mais funestos, maior êxito têm." ( Das preces nocivas, carta LX, Sêneca, filósofo estóico)
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O leitor que não está atento dirá que lanço uma campanha contra as famílias, carregando o baluarte do egoísmo, o que não condiz com a realidade. Quero sim exemplificar que aqueles que decidem por viver em função de outrém, não obtendo aceitação destes, dará cabo à sua vida!
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Constato, em profunda tristeza, através das estatísticas e da leitura dos sábios que em nome de uma vida ideal, de uma vida temente a Deus - do deus seletista e infantil - e de um amor a si próprio, pais, líderes religiosos e amigos aproximam a morte destas pessoas culpando-as em seguida por não terem sidos forte o bastante.
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Ora, trata-se de uma escolha: Se a si mesmo, ou aos outros. Difícil escolha, mas dela depende uma vida inteira.

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