Cachoeiro de Itapemirim, 05 de agosto de 2010
(A caravela - Salvador Dalí)
Já havia comentado na postagem antiga – “O ser humano como Ser complexo” – da complexidade que é o homem. Como ser racional, dotado de sensações, emoções, vontades, desejos e todas as demais instâncias existentes dentro de si, não existe respostas simples que possam defini-lo por completo. Existem pormenores a serem discutidos e para se chegar a um mínimo de concordância na resposta para a pergunta: “Quem é o homem?”.
Fácil de observar é o fato de que uma simplicidade na resposta a questão mais problemática do ser humano, poupa um contínuo “bate-cabeça”. A simplicidade no pensar nos reserva tempo para aproveitarmos todo o resto do universo de assuntos sobre o homem. Simplicidade livra-nos do incômodo que é quebrar padrões, conceitos, sistemas. Simplicidade garante uma vida mais despreocupada.
Contudo, simplicidade não dá conta do ser humano. Simplicidade não responde questões essenciais. Simplicidade não implica avanço intelectual, afinal, qualquer teoria, máquina ou pensamento criado implicou na elaboração de uma complexidade. Simplicidade não possibilita a formulação de uma visão ampla do homem e do que o cerca. A simplicidade apenas restringe.
Há quem diga, e com total razão, que com a complexidade advém a crise existencial, a subversividade, a dor, a solidão. E também há aqueles que afirmam serem mais felizes indivíduos ignorantes. Sim, haveria felicidade vivendo assim, mas ainda viveríamos na idade das cavernas, e nem mesmo o fogo teríamos descoberto. Há quem prefere a simplicidade... Eu, gosto da complexidade!
depois justifico...
bj