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De Franz Kafka

Cachoeiro de Itapemirim, 03 de agosto de 2010



"Na época isso foi só um pequeno começo, mas esse sentimento de nulidade que frequentemente me domina (aliás, visto de outro ângulo, um sentimento nobre e fecundo) deriva, por caminhos complexos, da sua influência. Eu teria precisado de um pouco de estímulo, de um pouco de amabilidade, de um pouco de abertura para meu caminho, mas ao invés disso você o obstruiu, certamente com a boa intenção de que eu devia seguir outro. Mas para isso eu não tinha condições. Você me estimulava, por exemplo, quando eu batia continência e marchava direito, no entanto eu não era um futuro soldado; ou me estimulava quando eu comia vigorosamente e além disso conseguia beber cerveja (...) nada disso, entretanto, fazia parte do meu futuro. E é significativo que até hoje você só me encoraje de fato naquilo que o afeta pessoalmente, quando se trata do seu amor-próprio, que eu firo (...) ou que é ferido em mim.". (Franz Kafka- Carta ao Pai)

Enquanto ouço Franz Kafka colocando sua alma no papel, sinto que não é ele, mas sim eu que escrevo. Sinto sua dor; sua solidão me toca; sua indignação me revolta; seu choro eu ouço; sua letra me comove. Não consigo passar despercebido por seu lamento, e seu clamor retumba em meus ouvidos. Minha história confluí com a desse poeta. E para aqueles que seu caminho confluí igualmente, resta fazer das palavras de Kafka as suas.

1 Comment:

  1. Raither Filipe said...
    ulálá...
    esse lamente não tem fim!?
    pobre menino

    será q no final tem um: me perdoa??
    rsrs
    eu e meus finais felizes... hehe

    o pouco que li desta história, mto me comoveu e pertubou, pois, quantos será que ainda vivem assim!?

    thó

    ps: agora sim! rsrs

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